Sinta os parques de Curitiba pedalando
O roteiro número um em Curitiba é rodar os parques da cidade. Cada um tem um tema específico e foram criados para proteger alguns rios que cortam a cidade. A maioria das pessoas faz esse roteiro com o ônibus de turismo, mas não sabem o quanto estão perdendo. O principal é sentir o ar e clima da cidade.
Fazer esse cicuito de bike é quase que obrigatório para entender o quanto uma cidade pode ser agradável mesmo sendo grande. Os principais parques estão ligados por uma ciclovia, então nem mapa é necessário.
Centro Cívico
O principal roteiro é o que sai do centro administrativo da cidade seguindo o curso do rio Belem e passa por 3 parques até chegar a Opera de Arame. Essa ciclovia corta também a avenida que concentra boa parte dos hotéis da cidade e dá acesso á rodoviária.
O ponto de partida é o Passeio Público, um parque que já foi zoológico, e faz a junção da Av. Mariano Torres com o Centro Cívico. Ali você vai encontrar também um quiosque que aluga bikes. Agora se você quiser uma com um pouco mais de conforto é melhor recorrer a Kuritibike (veja box) que fica a um quarteirão do Passeio.
Seguindo em direção norte, logo na saída do Passeio você verá o memorial Árabe, dentro há uma biblioteca específica sobre os povos do oriente. Seguindo a cliclovia, ela vai passar ao largo do Shopping Muller acompanhando o leito do rio margeando todos os prédios administrativos do goverdo do estado e da cidade. Assim que acaba os prédios você estará perto do primeiro parque, o Bosque do Papa que tem construções típicas polonesas e foi inaugurado quando da visita do Papa nos anos 80.
Bem atrás desse parque esta o Museu do Olho, seu nome polular, mas que oficialmente é Museu Oscar Niemayer. Para chegar até ele é necessário abandonar a civia e seguir as trilhas do lado direito do parque.
Voltando à ciclovia, cerca de dois quilometros depois você estará no Parque São Lourenço. Ele foi formado em volta de uma represa usada para controlar as inundações do rio em tempos de chuvas. Nesse ponto a rota passa apenas na porta do parque, para seguir para a Ópera , você deve voltar à entrada para seguir a ciclovia que nesse ponto deixa o Belem e segue para a parte alta da cidade.
Mas antes de começar a subir você alcança a Ópera de Arame e a Pedreira Paulo Leminsky. A ópera é o segundo lugar mais vistado da cidade. Do centro até esse ponto tem cerca de 4 km. Dá pra fazer em um período do dia contando a volta.
Agora se você quer mais, basta seguir em frente e acima. Os parques Tingui e Tanguá estão na sequencia seguindo pela mesma rua. O único porém é que a ciclovia fica um pouco mais truncada. Ela muda de lado várias vezes e tem partes que é melhor seguir pela rua mesmo. Mas ainda serve de guia.
No Tingui você ira encotrar o Memorial Ucraniano e no Tanguá uma enorme queda d’água. Se ainda quiser seguir, é possível a partir do Tingui alcançar o Parque Barigui, mas desse ponto não há mais ciclovias interligando e os morrinhos no meio do caminho pedem muita força de perna ou uma relação de marchas leves, coisa que as bikes alugadas não tem. De qualquer forma, muito provavelmente ao chegar ao Tingui você já estará com vontade de voltar.
Kuritibike
A agência de cicloturismo urbano foi criada a pouco mais de um ano com o objetivo de facilitar a visita a cidade de bike. Eles alugam as bicicletas e promovem passeios guiados. Nesse mesmo roteiro mencionado ou nos arredores da cidade. O diferencial do roteiro guiado são as histórias que acompanham cada parada nos parques. Desde lendas sobre o nome da cidade até como foi construido cada área.
Outro destaque da Kuritibike é a descida da Graciosa. Eles tem vários pacotes para cada perfil. Desde o trajeto todo, 85 km, até só a descida de verdade onde você só aprecia a paisagem e trepida um pouco nos paralelepipedos.